quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Crianças de 4 anos também podem ser influênciadas pelos amigos diz estudo



Comportamento que até então era associado aos adolescentes agora também é visto em crianças. Veja como ajudar o seu filho a não se deixar levar com facilidade
 Shutterstock
Quem nunca esteve perto de algum adulto ou adolescente que, com frequência, muda de opinião por conta da influência dos grupos sociais a que pertencem? Agora, uma pesquisa realizada pelo Max Planck Institute for Evolutionary Anthoropology, na Alemanha, mostrou que isso acontece também com as crianças. Com 4 anos, elas já sucumbem à pressão de um círculo de pessoas, segundo o estudo. Para chegar a tal conclusão, os especialistas analisaram 96 crianças e a maneira como elas lidavam com as opiniões dos amigos.
Para Paula Virginia Cantos, psicóloga e orientadora pedagógica do colégio Graphein (SP), isso é natural e faz parte da construção da identidade social da criança ceder à opinião do grupo. O problema se dá quando ela é influenciada negativamente, ou seja, quando acata uma posição que não é a sua, que vai contra o que ela concorda verdadeiramente. E aí é que entram os pais, a escola, os cuidadores. São eles que vão ajudar as crianças a terem o discernimento necessário para entender o certo e o errado e a pensar criticamente. “Esse é um ensinamento diário, uma construção mesmo. A criança não generaliza uma orientação, por isso a importância da repetição”, diz Paula.
Um exemplo prático é quando o seu filho bate em um coleguinha da escola porque os outros amigos também bateram. “Comece fazendo com que ele se coloque no lugar da vítima”, recomenda Paula. O passo seguinte é explicar que agredir é errado. A orientação não termina por aí, justamente porque a criança tem mais dificuldade em transpor situações, ou seja, em associar que bater no outro está errado em qualquer condição. “Ela pode pensar que não pode bater naquele colega em específico, e não em todas as outras crianças”,diz a especialista. Por isso, mais uma vez, é importante que essa orientação seja passada sempre até a criança ter maturidade suficiente para fazer generalizações.
autoestima também tem papel fundamental. “O pai precisa ensinar a criança a se valorizar, a entender que o que ela faz, o que ela pensa das coisas, também tem seu valor e precisa ser respeitado”, explica Paula. Outro ponto importante para fortalecer a autoestima é não deixar de fazer críticas – elas também são necessárias! Só tome cuidado nesse momento (e deixe claro) que você está criticando a ação e não o seu filho.
Fonte: Revista Crescer

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Como usar Sling

Oi mamães, tudo bem?
No início dessa semana eu vi uma mãe usando sling  e fiquei mega interessada. Eu já conhecia esse acessório, mas achava que quando o bebê estivesse com mais de um ano, deveria parar de usá-lo. Me surpreendi quando vi que a filha da tal mulher era grandona (deve ter uns 3 anos) e estava toda linda e confortável agarrada na mamãe. A partir daí minha curiosidade a respeito e a vontade de adquirir um aumentaram.
Por isso hoje resolvi falar a respeito. Fazendo minhas pesquisas, encontrei um vídeo da revista Crescer que explica direitinho como usar os diversos modelos de sling  e tira algumas dúvidas também.
Você já usou ou ainda usa? Gostou?
Esse é o vídeo: Aprenda a Usar Sling 
E, pra complementar, segue um texto com as explicações de como usar:
Andar o dia inteiro com seu filho no colo e ainda ficar com as mãos livres. Essa é a proposta do sling .
Se o lema antes era “penso, logo existo”, do filósofo Descartes, agora que seu filho nasceu, bem que poderia ser: “tenho filhos, logo minha coluna dói muito”. Para esse problema, uma solução bonita e criativa faz a cabeça de muitos pais. É o sling , uma faixa de tecido que se ajusta ao corpo do adulto por meio de duas argolas. Dá para colocar crianças de 0 a 4 anos dentro, em várias posições.
O objeto não é propriamente uma novidade – índios e orientais o praticam há bastante tempo. No Orkut, existem várias comunidades dedicadas a ele, uma delas com mais de 700 integrantes. Para aprender como usá-lo, siga os passos:
- Do lado da argola, o sling tem uma almofadinha que serve de proteção para o ombro. Para começar, coloque-a por cima do ombro esquerdo.
- Com a mão direita, segure a ponta sem argolas, passe em volta do corpo e depois, por dentro das duas argolas.
- Passe o pano por cima da primeira e por baixo da segunda. As argolas devem estar pouco abaixo dos ombros. Agora é só ajustar.
Outra opção de sling é o chamado Sampa de velcro.
- Para montá-lo, é preciso fazer uma volta com o velcro e unir a outra ponta na parte interna. Faça um rolinho, coloque dentro do velcro e grude
- Para carregar o bebê, coloque a parte de velcro no meio das costas
- A costura do sling deve ficar em cima da barriga da mãe
- Coloque o bebê pelo bumbum e depois acomode os pezinhos.
A posição certa para a criança é a que ela mais gosta, como se estivesse em seu colo. Você e seu bebê terão muito mais liberdade de movimentos, além de estar sempre juntinhos.
Vale lembrar que os carregadores são seguros, mas é preciso tomar alguns cuidados, como verificar o estado da costura e do tecido, não deixar que o pano cubra o rosto do bebê, não colocar objetos dentro do sling e, por fim, usar o bom senso ao transportar a criança, segurando-a ao se inclinar para a frente e evitando manipular bebidas quentes e chegar perto de chamas ou objetos cortantes e pontiagudos. O uso é contra-indicado ao andar de bicicleta ou dentro do carro.
Fonte: Revista Crescer